22 de maio de 2016

Presente

O presente, ah, o presente!
O único tempo que podemos controlar.
Não adianta tentar controlar o passado ou o futuro.
Controlar o passado então, é uma coisa que nunca poderemos fazer. Já aconteceu, já se formou, já se criou, já acabou.
Já pensei bastante que podia controlar o futuro.
Pensamentos como: "Um dia vou me tornar isso", "Como queria ser desse jeito", e sempre pensei que a resposta estava no futuro, mas não, está presa exclusivamente no presente. Talvez possa até acontecer o que eu queria para um tempo posterior, mas nunca do mesmo jeito.
A única coisa que eu posso fazer é o presente.
E é muito difícil estar focado no presente. Mas quando se está focado no presente e só no presente, nada é ruim de uma maneira sentimental.
Outro dia estava esperando um ônibus pra ir pra casa, já bastante cansado por não ter dormido direito e de ter me cansado mentalmente, tudo o que eu queria fazer era deitar na minha cama e dormir. E isso estava fazendo o tempo passar tão devagar, mas tão devagar que um minuto parecia uma eternidade; e isso me cansava de uma maneira tão absurda que parecia que estava mais cansado do que já estava. Até que me veio a mente o pensamento de estar focado no futuro, na minha cama; e não no agora.
Foi então, que por um momento, parei, respirei, minha auto-consciência veio à tona, e por um momento, estava tão tranquilo, que parecia que tudo estava sensacional, o cansaço havia passado quase todo, exceto por um leve cansaço das pernas, que ainda insistia em querer continuar, mas afinal, havia andado o triplo ou o quadruplo do que eu costumo andar por dia.
E foi aí que percebi claramente isso: que quanto mais focado no presente, menos infelicidade eu tinha, embora já houvesse lido vários textos sobre isso.
O presente, é , de um jeito homonímico, um presente.
Passamos horas e horas olhando para o passado, principalmente nas redes sociais. É tanto tempo, que esquecemos do presente e do que podemos fazer.
Tá certo que o passado é um ótimo meio para adquirir sabedoria. Quanto mais o presente, quanto mais a maneira única de pensar e relacionar experiências(do passado, óbvio) com acontecimentos presentes.

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