27 de abril de 2017

Nova Perspectiva(até quando?)

Analisando minha própria vida e meus próprios pensamentos, cheguei à conclusão de que ando atrás de algo que não sei o que é, mas talvez eu saiba o que não é.
Planejei a minha vida desde o ensino médio, diversas vezes. Não consigo contar porque foram muitas mesmo. Talvez em algum aspecto, isso tenha me dado alguma prudência, um caminho, ainda que ele seja bastante vago.
A verdade é que deixei de gostar das coisas que antes eram ótimas, mas agora nem tanto. Posso atribuir diversos motivos para isso: influência das críticas verbais e não verbais e definitivamente não construtivas de quem estava por perto, medo de não corresponder às expectativas, vontade de agradar outras pessoas, o fato de eu ouvir, ver, gostar, presenciar e pesquisar diferentes coisas e ficar confuso de qual dessas "é a melhor" em duas definições: menos pessoas a julgar mal e mais pessoas a julgar bem .
Esses motivos fazem sentido em várias dimensões, mas um motivo principal que me levou a perder o interesse nas coisas que eu gosto/gostava é o fato de eu querer limitar  meu futuro, e quando digo limitar quero dizer estabelecer qual, como e quando cada coisa vai acontecer. Tenho me cobrado muito em ser O MELHOR em coisas que eu gosto, mas vejo que isso leva tempo, e por não dar tempo ao tempo, me sinto triste e desmotivado a fazer qualquer coisa, a ponto de não gostar mais de fazer o que gosto.(que)
Eu ainda sou muito jovem e inexperiente pra saber como a vida, as pessoas e o mundo vão ser daqui a 5, 10, 20, 40 anos. Posso tentar imaginar e acho até saudável isso, mas há muitas coisas no meio do caminho que ainda não consigo prever. Algo como o que eu vou gostar, as experiências que vou ter passado e como elas vão mudar meu jeito de enxergar a vida.
Lembro que antes de ir à China, estava conseguindo seguir meu plano(que tinha feito até 2024, haha), mas as experiências que vivi nesse intercâmbio conseguiram mudar o que eu queria, o que valia pena "gastar a vida" fazendo, entre outros.
Agora, tomo uma decisão meio irônica: decido que não decido mais nada.
Mas não tomo essa decisão baseada só nas minhas poucas experiências de vida, esse texto me auxiliou bastante:
Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos(ou tudo depende do tempo e do acaso).
Então, já que tudo depende do tempo e do acaso, se eu quiser me envolver em algo, em alguma área ou fazer qualquer outra coisa, tenho que "estar pronto" para isso.
Exemplo bastante hipotético: se quiser ser reconhecido ou ser selecionado pelo meu talento em jogar futebol, se eu der o meu melhor em me preparar as oportunidades só tendem a crescer.

18 de abril de 2017

Nem sei

Ai como essa vida é engraçadinha!
Há muitas perguntas aqui na minha cabeça que não sei responder...
Estou onde eu queria estar?
Sei fazer o que quero fazer?
Quero fazer o que quero fazer?(eta paradoxo)
Estou com as pessoas que gostaria de estar?
Estou utilizando meu tempo bem?
O que eu gosto de fazer?
O que eu não gosto de fazer?
Passo muito tempo em casa?
Sou do jeito que gostaria de ser?
Como os outros me veem?
Vou ficar satisfeito algum dia?
Por que estou fazendo essas perguntas?
Elas realmente importam?
To pensando muito no meu ego?
Qual ambiente gostaria de estar?
Passo muito tempo no computador?
Deveria socializar mais?
Será que gosto mesmo do que eu gosto?
Será que estou idealizando algo?

Muitas perguntas, poucas respostas. Se estivesse numa entrevista de emprego agora, responderia não sei, não sei, não sei e não sei...
Ah...nem sei!

13 de abril de 2017

valeu

será que fomos feitos pra nos comunicar tanto ?
penso nisso muitas vezes
comentários desnecessários, involuntários
palavras inúteis, soltas pra satisfazerem diversos prazeres

experimenta só
ficar sem falar nada que não seja perguntado
ficar sem falar nada sobre cada situação
em vez de reclamar, arranjar uma solução

ou só mesmo o não falar
guarda isso pra ti, fica quieto
aproveita pra pensar

6 de abril de 2017

Põe na sua mala

Essas tantas coisas
que você encuca na minha cabeça
Elas somem com tudo
e fazem com que nada apareça

Dando voltas e mais voltas
Chegam a um só lugar
À perfeita solidão
À separação do ser e o estar

Não sei se é mais triste não confiar em si mesmo
ou não confiar em ninguém mais além de si
O pior mesmo é não confiar nem em um nem no outro
Desconfiar de tudo, de si e de todos que estão por aí

E esse medo encucado
que não sei de onde vem
mas sei pra onde vai:
pra você e aos que do seu lado estiverem

Mas ao contrário do que pensa
Levo em consideração o que você fala,
O que você sente e como você pode se sentir
Isso, porém, tu não põe na sua mala