25 de dezembro de 2010

É.

Nunca fui de demonstrar sentimentos. Mesmo que por isso eu tenha perdido muitas pessoas, muitas oportunidades de crescer. Já abandonei pessoas, já menti, já me esgotaram a paciência, já senti raiva, já fiquei bem triste; tudo porque eu não gosto muito de demonstrar o que eu sinto.
Mas pior que não querer demonstrar, é querer mas não conseguir; e isso me afeta muito mais que tudo. Talvez porque não demonstre, perco a "habilidade" de demonstrar, ou talvez eu seja assim mesmo. Já me decepcionei muito; já deixei pessoas tristes quando meu objetivo era outro; já destruí a capacidade de usar a razão de algumas.
Pior que às vezes nem eu sei o que eu quero; se quero continuar, se quero parar, se quero só dar um tempo.
Pior ainda, é que eu sou influenciável, e me importo mais com os outros. Se você não quiser, não vou insistir,  mesmo que eu queira muito. É assim que as coisas funcionam comigo. E sempre quando acontece isso, parece que não estou interessado. É ruim?
É.

4 de dezembro de 2010

paixão verbal

VOCÊ, sujeito presente em mim, substantivo que me complementa-

Você é meu pretérito perfeito que eu mais gostei;
Você é meu pretérito imperfeito, pois era de ti que eu gostava;
Você é futuro do presente de que eu sempre gostarei

Se você fosse impertfeita, não me importaria; quando você vem até mim, meu coração não para, mas bate tão forte que não sei explicar.

VOCÊ pode ser meu objeto, meu predicativo do sujeito, meu advérbio - meu pretérito mais que perfeito, meu presente do subjuntivo e meu Futuro do presente-

Por isso quando quiser que eu seja seu complemento verbal, basta dizer meu nome.