16 de setembro de 2010

cortes incessantes


Pequeno, simples e com bom preço.Acordo e me carrego com todos os meus arrependimentos.Isso não é um pequeno corte que cicatriza, seca, escama e se cura; e eu não tenho medo de morrer, eu não tenho medo de sangrar, de foder, e de lutar.Eu quero a dor da punição.O que resta, senão uma sessão de cortes pequenos mais parecidos com umas mil transas indesejadas.E deixar mais espaço de sobra para que a culpa seja líquida.Encher e cuspir por cima e por baixo dos meus pensamentos.Meu choro triste, arrependido e egoísta para o cortador; estou cortando, tentando retratar meu coração negro e partido.A amizade não é como nada, principalmente uma maldita faca! Olhe para mim, você não pode notar pelo jeito que eu me mexo e faço meu cabelo.Você acha que sou eu ou não sou, eu não me importo.Estou vivo, eu não cheiro mal.Estou o mais limpo que já estive.Eu me sinto grande, me sinto alto, me sinto secoApenas olhe pra mim, olhe pra mim agora.Sou uma farsa! Eu bebo?; Eu namoro?.Eu sou o meu único fã que tenho agora.Eu me certifiquei que não pareço como queria parecer.As pessoas em minha volta, elas me cercam.Meu estômago dói agora, todo amarrado em laços.Eu rezo, eu imploro para que qualquer coisa me acerte na cara.Essa doença não sou eu e eu rezo para cair em desgraça.A última coisa que vejo é sentimento e eu estou te dizendo que sou uma farsa! Então, não acredite em mim.Não acredite em nada do que eu falo, do que eu faço, do que eu sou ou do que tento ser.

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