Ai, ai
Às vezes eu me esqueço das coisas que eu já vivi, meus pensamentos, comportamentos, decisões, experiências sensoriais, meus sentimentos e emoções já vividas.
Não diria que é autoconsciência, mas é como uma memória da autoconsciência.
Sabe? Esquecer como fala uma palavra em outra língua, o nome de um animal.
Só que: a não ser que estejam registradas, ou seja, "armazenadas" de alguma maneira, as memórias dos pensamentos não se acham no Google.
Já vi, me lembro, entendi e percebi diversas coisas que faço hoje e que vão me prejudicar no futuro, mas nunca parei pra aprender...........
Aprender... essa palavra dá uma noção de longevidade que só. Parece que é pra sempre. Mas a gente não se lembra de que a perda de memória é possível, que a memória falsa é possível igualmente e que sem evocação de memória as conexões feitas pelos neurônios, seus limiares de potencial, número de receptores e mais outras coisas, elas mudam.
Entendo que a atenção seja um aspecto essencial para o fazimento de memórias e que a atenção do TDAH seja voltada para os sentidos, sem um equilíbrio bem estabelecido entre bottom up e top down.
Vamos lembrar também que as memórias ainda precisam ser muito bem estudadas e que são alterações fisiológicas, não importando se você materialista, dualista e qualquer outro ista. Tudo o que passa pela atenção tem a capacidade de causar mudanças fisiológicas, e tudo vai depender da frequência, seja na prática ou na evocação de memória.
E tudo isso tem a ver com frequência, do micro ao macro: ação -> atenção -> memória -> mudanças neurofisiológicas OU evocação de memória -> mudanças fisiológicas.
Mas, fisiologicamente, como ocorrem as evocações de memórias? Não sei ainda
Mas não podemos nos esquecer dos limites fisiológicos e da capacidade criativa, inventiva, de relacionar memórias.
Sem evocação de memória não há mudança. E evocação de memória está relacionada com a atenção.
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